quarta-feira, 6 de maio de 2009

RELAÇÕES VINCULARES E APRENDIZAGEM


Vínculo, o visgo que me prendeu .Vínculo, o amor que me recriou.

O vínculo no processo terapêutico, determina o tipo de comunicação que será estabelecida entre as pessoas envolvidas. Desde o ambiente familiar e as relações estabelecidas na família, a vinculação afetiva influencia diretamente na aprendizagem.
Ao desvendar o processo de vinculação é possível facilitar a expressão de emoções e ansiedades, que facilitarão a criança entender o porquê de seu comportamento, possibilitando uma expansão de seu autoconhecimento e fortalecimento emocional.
Pichon Rivière (1980) pontua vários tipos de vínculos patológicos e de níveis bem profundos, entretanto segundo Bleger (1985) os vínculos de dependência e simbiótico são mais observados.
Bleger (1985) Observou que algumas famílias tomam atitudes de facilitação e proteção que impedem o desenvolvimento da criança (dependência). Ainda segundo Bleger o vínculo simbiótico é caracterizado por um déficit na personalidade que determina uma alternância de papéis, onde o desejo da criança está sempre focado no outro. Como uma forma de identificação recorrente.
Embora os autores definam de forma separada os tipos de vínculos, em nenhum paciente se observa apenas um único tipo de vínculo. As relações são mistas.
O processo de vinculação está diretamente ligada a forma que cada família usa para gratificar suas crianças. Segundo Pain, o excesso de gratificação impede o crescimento da criança a ausência de gratificação compromete as relações vinculares e diminui o desejo de aprender.

Na dinâmica do diagnóstico é preciso conhecer as partes envolvidas que segundo Pichon são: * aquele que projeta nos outros os seus conteúdos, **aquele que recebe as expectativas e ***conhecer os conteúdos projetados (desejos).
É preciso conhecer também como se deram as primeiras relações de vínculo entre mãe e filho , pois a influência dessa relação determina o modo como a criança vai lidar com o novo e o desconhecido.
Em um diagnóstico completo é preciso verificar como a criança aprendeu a lidar com os processos básicos de seu desenvolvimento, como aprendeu a lidar com o novo, como foi o acolhimento materno, como foi a adaptação a uma novo alimentação, como aprendeu a lidar com as mudanças decorrentes do crescimento e muitas outras situações do universo infantil.
Essa captação de informações auxiliará na construção de hipóteses sobre a dificuldade de aprendizagem apresentada, tornando-se um instrumento terapêutico.
Vanessa Mota

2 comentários:

  1. Não entendi nada mais achei bonito pra caramba...Parabéns pelo Blog..
    Abraço

    Nilton.

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  2. Primo Nilton,
    KKKKK bom ver vc por aqui vou tentar ser mais clara abraçosss. E volte sempre.

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